A REDE — Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea — deposita em Pedro Adão e Silva as maiores expectativas e deseja ao novo ministro da Cultura bastante sucesso no seu exercício, mostrando desde já a sua total disponibilidade para manter a longa e permanente comunicação que tem tido com a tutela desde a sua criação.
São muitos os desafios que Pedro Adão e Silva enfrenta, desde a negociação de um aumento real e substancial do orçamento, sem o qual o Ministério não cumpre a sua missão, ao reforço da DGArtes, passando pelo acompanhamento e criação de condições para a adoção do Estatuto dos Profissionais da Cultura no setor.
Em particular para a dança contemporânea, desejamos do ministro uma visão ambiciosa, de definição e implementação de uma política prioritária para a dança como área estruturante da cultura contemporânea. Essa política deve equipar-se de uma dotação orçamental equiparada a outras áreas da cultura, pensando a necessidade absoluta de dotar o país com um Centro Nacional para a Dança Contemporânea, ambicionando estratégias reais e concretas para a divulgação da dança na sociedade e a preservação do património da dança contemporânea para o futuro.
Desejamos que o novo Ministro da Cultura mantenha os vários canais existentes de auscultação das entidades representativas do setor e dele esperamos o diálogo com os artistas e instituições.